“Ponham algo de si na psicanálise, não se identifiquem comigo [...]. Tenham seu estilo próprio, pois eu tenho o meu.”
Lacan
Neste trecho, Lacan convida os psicanalistas a não se tornarem meros imitadores de suas ideias. Ele reconhece a importância de sua obra, mas adverte contra a identificação acrítica.
Lacan defende que cada psicanalista deve desenvolver seu próprio estilo, baseado em sua singularidade e experiência. Ele incentiva a criatividade e a autonomia no campo da psicanálise.
Em outras palavras, ele acredita que a psicanálise não deve ser um dogma, mas sim um campo aberto à investigação e à inovação.
Imagine um pintor aprendendo com um mestre famoso. O aprendiz admira o mestre e deseja reproduzir suas obras com fidelidade. No entanto, em algum momento, ele precisará encontrar sua própria voz artística. Ele precisará desenvolver seu próprio estilo para se tornar um verdadeiro artista.
O mesmo se aplica à psicanálise. Os psicanalistas aprendem com os grandes pensadores do passado, mas em algum momento precisam encontrar seu próprio caminho. Eles precisam desenvolver seu próprio estilo para se tornarem psicanalistas autênticos.
A mensagem principal é que a psicanálise é uma prática viva. Ela deve ser constantemente reinventada para responder às necessidades de cada época.
Os psicanalistas não devem ser meros repetidores de dogmas. Eles devem ser criadores e inovadores.
A psicanálise é um campo fértil para a exploração e a descoberta. Cada psicanalista deve contribuir com sua própria perspectiva para o desenvolvimento dessa prática.
Referência bibliográfica:
Lacan, J. (1998). Escritos. Rio de Janeiro: Zahar. (p.865)
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