"Todos nós temos essa ilusão, de que somos adultos, de que alcançamos o pico e de que não temos mais nada a aprender. É por isso que sugiro que se formule uma questão que seja aberta: por que estou fazendo análise?"
Bion argumenta que todos nós, em algum momento, podemos cair na ilusão de que somos adultos completos e que não temos mais nada a aprender. Essa ilusão pode nos impedir de buscar ajuda e crescimento pessoal.
Por isso, ele sugere que a pergunta "por que estou fazendo análise?" seja formulada de forma aberta. Isso significa que a resposta não deve ser pré-determinada, mas sim que deve ser descoberta através do processo de análise.
Ao fazer essa pergunta, o indivíduo se abre para a possibilidade de explorar suas motivações e de aprender mais sobre si mesmo. A análise pode ser um processo desafiador, mas também pode ser uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento pessoal.
Aqui estão algumas reflexões sobre o texto:
Por que fazemos análise? As razões podem ser variadas, como buscar ajuda para lidar com problemas emocionais, melhorar o relacionamento com os outros ou simplesmente se conhecer melhor.
A análise é um processo de aprendizado. Ao explorarmos nossas experiências e motivações, podemos aprender mais sobre nós mesmos e como nos relacionamos com o mundo.
A análise pode ser um processo desafiador. Pode ser difícil confrontar nossas emoções e crenças mais profundas.
A análise também pode ser uma oportunidade de crescimento. Ao nos abrirmos para o aprendizado e a mudança, podemos nos tornar pessoas mais completas e realizadas.
Se você está considerando fazer análise, é importante que você se sinta confortável com o analista e que esteja disposto a se dedicar ao processo. A análise pode ser uma experiência gratificante e enriquecedora.
Bion, W. R. (1970). Experiências em grupos. Rio de Janeiro: Zahar. (página 140)
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