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Foto do escritorAna Elisa Gonçalves Bortolin

É ilusório imaginar que o homem possa dominar e controlar a natureza, se ele não foi ainda capaz de controlar e enxergar a sua própria natureza.

Carl Gustav Jung achava importante entender como somos por dentro, tanto o que sabemos (consciente) quanto o que não sabemos (inconsciente). A parte que controlamos nos deixa pensar e agir de maneira lógica, enquanto a parte escondida influencia o que fazemos, podendo ser boa ou ruim.

Para Jung, controlar o mundo começa com controlar a nós mesmos, enfrentando o que está escondido em nós. Isso pode ser difícil, mas é fundamental para crescer como pessoa. Conhecendo melhor a nós mesmos, podemos usar conscientemente nossos pontos fortes e lidar com nossas fraquezas.

A parte que controlamos, o consciente, é diferente da parte escondida, o inconsciente, que inclui instintos, emoções e memórias guardadas. Mesmo sem perceber, o inconsciente afeta nossas ações. Dominar o inconsciente não significa ignorá-lo, mas integrá-lo à nossa consciência, o que pode ser feito com ajuda de técnicas na terapia.

Exemplos mostram como o inconsciente pode influenciar, como a agressividade de alguém. Dominar isso é importante para evitar agir de forma violenta. Da mesma forma, a insegurança de alguém pode ser controlada para evitar ser manipulado.

Conhecer a si mesmo pode ser desafiador, mas é crucial para ter uma vida completa. Enfrentar nossos medos, lidar com emoções e alcançar nosso potencial nos faz pessoas mais equilibradas, conscientes, resultando em uma vida mais leve e significativa.


Jung, C. G. (1960). A prática da psicoterapia. (Vol. 1). Rio de Janeiro, RJ: Editora Vozes.

Página 155.

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